Que é a Verdade?

João 18:38 – “Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade?”

Amados, eu vejo na pergunta de Pilatos um toque de melancolia, de desencanto, com a vida. Uma das piores sensações sentidas por alguém é não ter crença, confiança em ninguém, em nada. Quem sabe Pilatos cresceu pensando que o império romano fosse a grande verdade, um império indestrutível, invencível. Quem sabe, o imperador era sua grande referência de sabedoria, de justiça. Cresceu acalentando o sonho de ser soldado, de pertencer ao exército invencível. Ele cresceu e seu sonho se realizou. Mas aí os seus castelos começam a ruir. A conhecer a sociedade em que estava inserido e começa a descobrir as mazelas, as falcatruas, as competições desenfreadas, enfim, a podridão do império. Havia corrupção, traições orgias monstruosas, que fizeram com que Pilatos desacreditasse de tudo e de todos. César, o imperador, não era Deus, mas sim um homem perturbado, falido moralmente. O exército era composto de soldados aparentemente indestrutíveis não passava de um grupo de homens falíveis lutando contra seus inimigos internos. Os gladiadores se degladiando contra os fantasmas de suas almas. Quando para uma pessoa tudo é mentira significa para ela a perda do correto senso de valores e aí ser dócil ou monstro é a mesma coisa. Mesmo uma pessoas que conhece o Senhor pode apresentar um momento de indignação com a vida como o salmista no Salmo 116:11: “Eu dizia na minha precipitação: Todo o homem é mentira.” A diferença é que o salmista tinha o Senhor na sua vida. Era algo temporário. Pilatos tinha esse desatino como um estado. Quem sabe você que me lê esteja vivendo assim. Há uma amargura mental na sua alma, pois você tem sido empurrado (a) para lá e para cá, neste mundo altamente competitivo e ilusório, onde a verdade real sempre aparece como a última consideração. Mas hoje, eu tenho uma extraordinária notícia para lhe dar. A pergunta feita por Pilatos, que é a mesma sua, tem resposta. Em João 14:6 Jesus afirmou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Jesus também afirmou em João 8:32, 36: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se pois o filho vos libertar, verdadeiramente seis livres”. Queridos, Jesus é a verdade que liberta aquele que tem a alma presa na descrença, na melancolia, no desencanto. Pilatos depois de perguntar a Jesus, Que é a verdade?, virou as costas e foi ter com os judeus. Não esperou a resposta. Hoje não vire as costas para Jesus, pois ele é a salvação da sua vida. Em João 18:37 Jesus afirmou: “... Eu vim trazer a verdade ao mundo. Todos os que amam a verdade são meus seguidores”. Meus amados a grande verdade é que em Jesus está a solução para tudo aquilo que aflige os homens. Sem Jesus o homem está condenado, irremediavelmente perdido. Quando alguém conhece Jesus consegue se conhecer. Aí, descobre a felicidade, paz, alegria, não é mentira mas é verdade pura. O salmista do Salmo 116 venceu a melancolia, o desencanto, porque a verdade de Deus estava nele. Paulo em 2ª Coríntios 11:10 afirmou o seguinte: “A verdade de Cristo está em mim...”.

Saibam que o maior interessado que as pessoas não acreditem em nada, ou vivam na mentira é o Diabo. Em João 8:44 Jesus afirmou: “Vós sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”. Hoje dê um basta nesta vida desacreditada desacreditando de tudo e de todos. Chegar de viver uma mentira. Você pode ser feliz, mais do que vencedor. Receba-o como Salvador e Senhor. Peça perdão dos seus pecados e peça ao Pai que escreva seu nome no livro da vida. E, assim, a mesma oração que Jesus fez a Deus e, favor dos seus discípulos fará em seu favor: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade”. (João 17:17)

Até o mês que vem !!!!!

Pastor Paulo Papalarda

Selá

Uma palavra isolada que ocorre por setenta e uma vezes nos salmos e por três vezes no Livro de Habacuque (3:3, 9, 13; ‘o saltério menor’). Visto que todos estes Salmos com exceção do Salmo 41 e Salmo 81 mencionam uma espécie de melodia no título, geralmente se concorda que Selá deve ter sido um sinal musical ou litúrgico, ainda que seu significado exato nos seja desconhecido.

As duas principais sugestões são as seguintes:

1ª – Uma orientação musical dada aos cantores e/ou orquestra para “elevar”, isto é, cantar ou tocar forte. Assim é que a Septuaginta traduz por diapsalma em cada súplica, o que indique um interlúdio musical.

Interlúdio significa trecho musical que se intercala entre as várias partes de uma composição.

2ª – Um sinal litúrgico, talvez para que fossem elevadas a voz ou as mãos em atitude de oração.

Amados, podemos comparar a vida com uma composição musical, que tem começo, meio e fim.

Sabemos que uma música tem pausa, tem o SELÁ.

E nós também necessitamos dele, senão perderemos o ritmo, a respiração correta e a nossa vida poderá ficar desafinada, atravessada. Quantas famílias vivendo, tocando a vida com uma nota só e a desafinação é total. Não tem harmonia, não tem beleza, porque não tem pausa. Não tem o Selá para dialogar, colocar a conversa em dia. Isso tem sido um tônica na vida de milhões de pessoas.

O Salmista Davi, que era músico e conhecia o que é Selá, não o observava no relacionamento com os filhos e isso foi trágico na sua família. Ele tinha tempo para tudo, menos para a família. O resultado foi estupro, assassinato, rebelião, etc. Deus na sua infinita sabedoria impõe um Selá na vida dos seus servos. Elias começa o seu ministério com tudo. Profetizou para que não chovesse e assim aconteceu. Aí o Senhor manda que ele se esconda à beira de um riacho chamado Querite, longe de tudo e de todos.

Foi o seu Selá e como aquilo foi importante para o seu crescimento pessoal e espiritual.

Outro que começou com tudo foi o apóstolo Paulo. Começou a pregar em Damasco, depois em Jerusalém. Também queria ficar na companhia dos discípulos. Com isso aconteceu uma grande confusão, e Paulo foi levado para Tarso, depois para o deserto da Arábia. Ele precisava do Selá.

Eu pergunto para você: Como está a sua vida? As coisas estão afinadas, ou a desafinação é total? Está mais para comédia ou tragédia?

Amados, se teve alguém que sabia dar um tempo, dar uma pausa, esse alguém foi Jesus. Sua vida disciplinada fez com que Ele nunca desafinasse. Sua vida orquestrada pelo maestro Espírito Santo foi uma sinfonia extraordinária. Ele nunca abriu mão do Selá para conversar com amigos, celebrar a vida, ter comunhão com o Pai.

Como são maravilhosos os interlúdios da vida quando vividos intensamente. Em fevereiro, agora de 2011, eu constatei que Selá é importante. Ei vinha de uma maratona ministerial, e depois do culto de Santa Ceia eu simplesmente desmaiei. Foi então que eu vi que precisava exercer o Selá em minha vida, sempre.

Agora, se tem algo que eu não posso dar pausa de jeito nenhum é na minha comunhão com Deus. A comunicação diária com Deus nos renova o interior, refrigera a alma. Eu posso tirar férias do meu trabalho, do meu ministério, mas do Senhor nunca. Tem pessoas que dizem: Eu vou parar um pouco de orar, de jejuar, de ir à Igreja. Não faça isso!

O Rei Davi escreveu algo glorioso no Salmo 27:4: “Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu posso morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo”.

Outro exemplo glorioso foi o profeta Daniel. No seu livro, no capítulo 6:10 está escrito: “Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes ao dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer”.

O Senhor deseja que a sua vida seja uma sinfonia maravilhosa. Que o som da sua vida seja melodioso e faça bem aos ouvidos de Deus. Deixa o Senhor Espírito Santo ser o seu diapasão para que você esteja sempre afinado com Deus, com o próximo, como você mesmo, com a vida e com os seus.

Pastor Paula Papalarda.

O SILÊNCIO DE DEUS

APOCALIPSE 8:1 – “QUANDO O CORDEIRO ABRIU O SÉTIMO SELO, HOUVE SILÊNCIO NO CÉU CERCA DE MEIA HORA”.

Amados, o céu é um lugar de louvor e adoração ininterruptos (Apoc. 4:8). Mas um dia por cerca de meia hora haverá silêncio absoluto. Quantas vezes a sensação que temos é esta. Estamos orando, jejuando, buscando a face do Senhor, por uma causa que está nos inquietando, machucando nosso coração, e nada acontece. Quem sabe é isso que está acontecendo contigo. O salmista Asafe no Salmo 83:1 diz: “Ó Deus, não estejas em silêncio! Não feches os ouvidos nem fiqueis impassível, ó Deus!”, nesses momentos de silêncio de Deus, indagações podem vir ao coração. O salmista Asafe num momento de aridez espiritual indaga a si próprio: “Será que o Senhor me abandonou para sempre? Será que nunca mais vai se agradar de mim? Teria acabado completamente o seu amor fiel e cuidadoso? Será que as promessas eternas perderam o valor? Será que Deus se esqueceu de mostrar compaixão? Será que Ele ficou tão zangado que não quer mais dar sua misericórdia a mim?” (Salmo 77: 7-9 BV). Afinal de contas, o que significa para nós o Silêncio de Deus?

1º - TEMPO DE REFLEXÃO: É um tempo precioso para se fazer um balanço espiritual. Em 2ª Coríntios 13:5 está escrito: “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que estais reprovados.” Examinar a nós mesmos é muito importante para que exista uma correta relação com o Senhor, permeada por humildade, transparência, santidade. Em Isaías 58: 3,4 podemos constatar isso “... Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e para ferirdes como punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz do alto.” OLHEM também o que diz Isaías 59: 1,2: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” SEMPRE que alguém procura por estar passando momentos difíceis, enfrentando problemas sérios, a primeira coisa depois de ouvi-la é perguntar-lhe como está sua relação com Deus. Se a pessoa diz que não está vivendo uma vida espiritual correta, eu a aconselho a se reconciliar com o Senhor e ficar firme na Sua presença. Se a pessoa me diz que está tudo bem entre ela e o Senhor, eu a aconselho a perseverar na fé. Olhem que beleza escreveu o Apóstolo João em 1ª João 3: 19 a 22: “E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante Ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos Dele receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante Dele o que lhe é agradável.” 

2º - TEMPO DE APERFEIÇOAMENTO ESPIRITUAL: Essas horas são tremendas para que a carne seja subjugada e o espírito prevaleça. Abraão em Romanos 4:17 a 22 diz como nos comportarmos diante do silêncio de Deus. Os 120 discípulos em Atos 1,2 também nos dá outro exemplo de como esperar a promessa acontecer. Depois de dez dias de silêncio e de espera ouviram um som vindo do céu como um vento impetuoso, que encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. O Profeta Daniel orou e jejuou vinte e um dias até que a resposta veio. O período de espera em meio ao silêncio de Deus nos prepara, nos molda, para as grandes obras de Deus. PAULO em Romanos 5:3-5 nos deixou essas pérolas: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.”

3º - TEMPO DE PREPARAÇÃO: Apocalipse 8: 1-5 nos mostra que as orações dos Santos estão diante de Deus. Tenha certeza que no tempo de Deus a resposta virá. Abraão nos preparou, os 120 discípulos se prepararam; e você, tem se preparado? MEU AMADO, MINHA AMADA, LEVANTE A CABEÇA, FIQUE FIRME NA PRESENÇA DE DEUS. APOCALIPSE 8: 1-5 nos diz que as orações dos Santos foram levadas por um anjo até o trono de Deus, e depois o Senhor ordena que as respostas às orações sejam enviadas à terra, e na terra houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto. PREPARA-SE! O SILÊNCIO DE DEUS VAI CESSAR. SUA VIDA VAI SER ABALADA PELO PODER DE DEUS. ALELUIA!!!

LUGARES E LIÇÕES II – BETEL E AI

Gênesis 12:8 – “Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; ali edificou um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor.” Ai – o nome é sempre escrito com o artigo definido em hebraico, hã´ay, o montão, a ruína. A cidade ficava a leste de Betel e do altar que Abraão levantou adjacente a Bete-Áven. A moderna Et-Tell (árabe, all, montão) cerca de 4 quilômetros a suleste de Betel (Tell Beitin), é usualmente identificada com Ai em bases topográficas e em razão da correspondência do significado dos nomes antigo e moderno. Betel – é a moderna Tell Beitin, na rota da linha divisória das águas, a 19 quilômetros ao norte de Jerusalém. Embora tenham sido encontrados traços de sua ocupação anterior, a cidade parece que foi estabelecida no início do Bronze Média. Durante esse período, Abraão se acampou a leste de Betel, onde erigiu um altar a Tahweh. Betel significa Casa de Deus. Olhando para Gênesis 12:8 nós podemos aprender algumas lições espirituais importantes: Primeira Lição: Nós estamos inseridos num mundo onde estamos entre duas opções, dois estilos de vida. De um lado Betel e do outro Ai. Betel representa a vida na presença de Deus e Ai representa a vida baseada em conceitos mundanos que levam o homem à ruína moral e espiritual. Nesse mundo tão terrível Betel é como o oásis de Deus na terra. Em Deuteronômio 30: 19 e 20 está escrito: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, dando ouvidos a sua voz e apegando-te a Ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o Senhor, sob juramento, prometeu a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó”. A escolha está em suas mãos. Segunda Lição: Nessa vida a melhor coisa é ter uma comunhão muito íntima com Deus. Abraão edificou um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor. Quando você estabelece um altar de oração e adoração a Deus, fica nítida a diferença entre Betel e Ai no seu coração. O salmista Asafe no Salmo 73: 27 e 28 escreveu o seguinte: “Os que se afastam de Ti, eis que perecem; Tu destróis todos os que são infiéis para contigo. Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus sonho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos”. Abraão invocou o nome do Senhor. Isso lembra invocar a Deus por causa do seu caráter e dos seus atributos divinos, como por exemplo, sua onipresença, onisciência, sua onipotência, sua eternidade, sua imutabilidade, etc. Davi no Salmo 16:8 escreveu: “O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita, não serei abalado”. No Salmo 116:9 está escrito: “Andarei na presença do Senhor na terra dos viventes”. Amado, estabeleça uma comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Terceira Lição: Viver entre Betel e Ai é por pouco tempo. Em Gênesis 12:9 diz: “Depois, seguiu Abraão dali, indo sempre para o Neguebe”. Enquanto o cristão estiver neste mundo terá que conviver com Betel e Ai. Nós não podemos esquecer que dentro de nós existe também uma Betel e uma Ai. Betel, nosso espírito, nossa natureza divina e Ai, nossa natureza pecaminosa, nossa carne. Em Romanos 7: 15 a 24 está escrito: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não porém, o efetuá-lo. Porque não faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas , segundo a carne, da lei do pecado”. Amados, também não posso deixar de mencionar Romanos 8: 19 a 23: “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústia até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo”. Amados, Abraão foi um peregrino nesta terra e nós também o somos. Em breve estaremos na casa de Deus para sempre, na glória. Em Hebreus 11: 8 a 10 está escrito: “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com eles da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus”. Hoje é dia de salvação. Receba a Cristo como seu Salvador e Senhor. Levante um altar ao Senhor e invoque todos os dias o seu nome. Se você já o aceitou um dia, mas está em Ai, volte para a Casa de Deus, volte para Betel. Restaure o altar que está quebrado, corra para os braços do Pai, pois Jesus está voltando. Pastor Paulo Papalarda

LUGARES E LIÇÕES I – CAVERNA DE ADULÃO

1º Samuel 22:1-2 – “Então Davi se retirou dali, e se escapou para a caverna de adulão; E ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ele. E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava aperto, e todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez chefe deles; E eram com ele uns quatrocentos homens.” Depois que Davi escapou de Gate, ele se ajuntou a sua família e seus seguidores numa caverna próxima à cidade de Adulão, cerca de 15 km a sudeste de Gate e 24 km a sudoeste de Jerusalém. A caverna de Adulão foi onde Davi compôs o Salmo 142 e possivelmente o Salmo 57. Amados, a caverna de Adulão foi um marco na vida de quatrocentos homens. Chegaram àquele lugar como massa falida. Nesse grupo existiam os que se achavam em aperto, ou seja, aqueles que se sentiam acuados pelas circunstâncias, sem saberem o que fazer da própria vida. Existiam também os endividados, aparentemente se refere àqueles que corriam risco de serem vendidos como escravos por seus credores (2º Reis 4:1). Existiam também os de espírito desgostoso, ou seja, aqueles que estavam deprimidos, cheios de tristeza, apatia e inércia, com dificuldade de continuar vivendo ou tomar decisões; sem energia, fatigados, insones, pessimistas, desesperançados; medrosos, com auto-conceito negativo quase sempre acompanhado de autocrítica e sentimentos de culpa, vergonha, senso de dignidade e desamparo, etc. Davi, um guerreiro por excelência, atraiu considerável interesse por aqueles que estavam oprimidos e descontentes com o governo do rei Saul. Para aqueles homens Davi representava a esperança, uma luz no fim do túnel. O que me comove nessa passagem é a atitude de Davi se fazer chefe deles. Diante de uma massa falida aos olhos de muita gente, Davi foi para aqueles homens como os olhos de Deus. Davi não olhava somente para o que eles eram, mas também para aquilo que eles poderiam ser. Aqueles homens se tornaram soldados portentosos. Os quatrocentos homens logo passaram a ser seiscentos (1º Samuel 23:13). Qual a grande lição para nós hoje? O tempo passou, mas os homens continuam em aperto, endividados e desgostosos de espírito. Existem nesse mundo muitos lugares que se denominam “Casas de Refúgio”, muitas cavernas de Adulão temos por aí, onde as pessoas esperam encontrar paz, segurança, esperança. Muitos supostos Davis tem-se feito chefes. Líderes espirituais, intelectuais, de muita gente. Falta-me denominá-los. Hoje quero informar-lhes que existe um lugar para aqueles que estão em aperto, endividados ou desgostosos de espírito. Lá tem alguém maravilhoso, amoroso, misericordioso, esperando por aqueles que estão cansados e sobrecarregados. Esse lugar é o Calvário, e quem te espera é Jesus Cristo. No calvário tem lugar para você. Para aqueles que estão em aperto sofrendo sem perspectiva esperando a morte chegar, Jesus tem vida abundante para oferecer. Para aqueles que estão endividados, Jesus tem perdão para todas as dívidas. Para os amargurados de espírito Ele tem cura para a alma. Não importa quem você é, o que você fez. Ele quer ser o Senhor e Salvador da tua vida. Se na caverna de Adulão quatrocentos homens encontraram alguém que confiou neles, e lhes deu uma nova chance, no calvário milhões encontraram alguém que os amou a ponto de morrer em favor deles. Lá encontraram amor, perdão misericórdia, valorização pessoal. Lá se encontraram consigo mesmo. Num texto chamado “Nós e a cruz”, o Pastor Caio Fábio pergunta: “o que a aproximação da cruz no revela? A cruz nos aproxima de nós mesmos. Na cruz nos trata de “eu” e “tu”. Na cruz Deus revela nossa interioridade: nossas enfermidades físicas, psicológicas, morais, nossas dores, como mágoa, violência, abandono, nossas opiniões (Isaías 53:4). Na cruz também é revelada nossas transgressões, ou seja, nossa tendência para o pecado (Isaías 53:5). É a cruz que nos aproxima da única alternativa de substituição. Justificação, paz, saúde moral e espiritual (Isaías 53: 4-10).” Entre para o exército vitorioso de Deus. Em tempo lhes informo que aquele que morreu por todos nós numa cruz lá no calvário, ressuscitou ao terceiro dia e está vivo para o sempre para Glória de Deus Pai. Amém!!! Pastor Paulo Papalarda

Programa de Rádio

Gravamos um programa, espero que todos gostem.

Que Deus abençoe a todos.

Quadros da vida real (Pastor Paulo Papalarda) Parte 5

Quadros da vida real (Pastor Paulo Papalarda) Parte 4

Quadros da vida real (Pastor Paulo Papalarda) Parte 3

Quadros da vida real (Pastor Paulo Papalarda) Parte 2